O site AnonPaste foi disponibilizado pelos alegados membros do colectivo de hacktivistas e surge pouco tempo depois de um responsável pelo Pastebin, o site normalmente utilizado pelos membros do Anonymous para a divulgação de dados pessoais, ter feito declarações à BBC onde afirmava que ia contratar mais funcionários para monitorizar o serviço, nomeadamente os posts mais «sensíveis».
Desde então, avança a estação britânica, o Pastebin tem vindo a ser bastante criticado pela comunidade de utilizadores, que resolveram agora criar uma alternativa, que definem como «totalmente segura» em relação ao serviço anterior.
Num comunicado publicado esta semana no AnonPaste, assinado pelo Anonymous e por um grupo chamado People's Liberation Front, as duas organizações apresentam o novo serviço e acusam o Pastebin de ter entregue dados dos utilizadores a uma empresa de segurança privada.
Citando um suposto e-mail pertencente ao Pastebin os dois grupos acrescentam que a empresa «demonstrou uma animosidade em relação ao Anonymous», daí terem resolvido lançar uma alternativa mais segura.
Esta segurança dos utilizadores é garantida graças a características como a encriptação das pastas de ficheiros pelo browser através de um sistema de encriptação 256 bit AES ou a inexistência de moderação ou censura no site.
Neste ponto os autores do AnonPaste defendem que «porque os dados nos nossos servidores não podem ser lidos por nós (nem por ninguém), a responsabilidade legal de todas as pastas [de ficheiros] é apenas da pessoa que os publicou».
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